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Na busca de uma carreira, muitas pessoas se deparam com a profissão de Técnico de segurança, que atrai muitos estudantes buscando ingressar no mercado, mas ainda é uma profissão que gera algumas dúvidas sobre suas reais atribuições.
Este post foi elaborado com o intuito tirar algumas dúvidas sobre o profissional de Segurança do Trabalho. Aqui, você vai entender como é a rotina do técnico, o passo a passo para se tornar um profissional de sucesso na área, os salários médios e a importância de estar sempre familiarizado e atualizado quanto as Normas Regulamentadoras do Trabalho, as NRs.
O que faz um técnico em Segurança do Trabalho?
Cursos na área de Segurança do Trabalho são bastante procurados. As razões para isso são a crescente empregabilidade em empresas de médio e grande porte, o mercado de trabalho em alta e o salário atrativo ao longo da carreira com boas oportunidades de crescimento profissional.
A NR-4 estabelece a obrigatoriedade de contratação de profissionais da área de segurança e saúde do trabalho de acordo com o número de empregados e a natureza do risco da atividade econômica da empresa.
O Ministério da Educação (MEC) possui a publicação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), onde é possível encontrar as diretrizes da profissão de técnico em Segurança do Trabalho. Veja algumas de suas principais funções, segundo o MEC:
O técnico em Segurança do Trabalho pode atuar em inúmeros setores. Os principais campos de atuação são aeroportos, centrais de logística, comércio, construção civil, hospitais, indústrias e instituições de ensino.
O profissional pode também atuar prestando consultoria em segurança do trabalho para empresas. ou na fabricação/representação de equipamentos de segurança, como os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).
Qual o perfil exigido para o Técnico de Segurança do Trabalho?
O Técnico em Segurança do Trabalho precisa buscar algumas características e habilidades para se destacar na área.
Qual o salário de um técnico em Segurança do Trabalho?
Definidos pelos sindicatos da categoria, os salários-mínimos do técnico em Segurança do Trabalho variam de acordo com a cidade e o estado e o setor de atuação.
O Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp) estabelece por convenção coletiva o piso para cada área, sendo o mais alto na área de construção civil.
Veja alguns dos pisos de 2022/2023 em cada setor:
Hoje um Técnico em Segurança no Trabalho ganha em média R$ 3.164,62 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais.
As informações são de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais do Novo CAGED, e Social e Empregador Web com um total de 126.724 salários de profissionais admitidos e desligados pelas empresas no período de abril de 2022 a abril de 2023.
A faixa salarial do Técnico em Segurança no Trabalho fica entre R$ 3.000,00 salário mediana da pesquisa e o teto salarial de R$ 5.784,46, sendo que R$ 3.078,19 é a média do piso salarial 2023 de acordos coletivos levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil.
O perfil profissional mais recorrente é o de um trabalhador com 40 anos, ensino médio completo, do sexo masculino que trabalha 44h semanais em empresas do segmento de Construção Civil.
A cidade com mais ocorrências de contratações e por consequência com mais vagas de emprego para Técnico em Segurança no Trabalho é São Paulo - SP.
Os salários aqui informados não contêm adicionais salariais de nenhum tipo, como bônus, comissões, insalubridade, periculosidade, acúmulo de função, hora intervalar, nem nada do tipo. Somente o salário base mensal informado na demissão ou admissão em contrato de trabalho e/ou CTPS.
A importância do conhecimento da Normas Regulamentadoras
O treinamento das NRs é obrigatório para todas as organizações, e depende do tipo de atividade que a empresa exerce.
O profissional de segurança deve estar completamente familiarizado com o conteúdo das NRs, pois elas promovem e validam os interesses dos funcionários, além de orientarem a conduta da organização para que ela não seja arbitrária.
Atualmente no Brasil existem 37 NRs sobre os mais diversos assuntos, como construção (NR-18), instalações e serviços em eletricidade (NR -10), Máquinas e Equipamentos (NR-12), Líquidos inflamáveis (NR-20), proteção contra incêndios (NR-23), sinalização de segurança (NR-26), trabalho em espaços confinados (NR-33) e em altura (NR-35).
Além dessas, existem outras apontando para o funcionamento da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), PCMSO (Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e PGR (Programas de Gerenciamento de Riscos Ambientais) — respectivamente, as NRs 5, 7 e 9.
O Técnico de segurança que tem conhecimento pleno das determinações das NRs também se beneficia com recompensas subjetivas, como uma melhora em sua imagem perante a empresa, associada à percepção do mercado (consumidores, concorrentes e parceiros comerciais) sobre seu trabalho, ou seja, a sua reputação.
Autor: Ricardo Kubrusly - Diretor da TREINISEG SEGURANÇA E TREINAMENTO
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